Iesb Concurso

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Aprovado Concurso

As matriculas podem ser feitas na sede do Aprovado Concursos, de segunda à sábado das das 14h00 às 22h00. Informações pelos telefones (69) 9228-6601/8448-2005.

Mestres Vestibulares e Concurso

De olho no Futuro.

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O SEGREDO E OS DEZ MANDAMENTOS PARA PASSAR EM CONCURSOS

Fui reprovado seis vezes. Sentia vergonha, desânimo, tentava me esconder dos olhares e perguntas de todos, tinha medo de estudar, estudar e nunca passar. Como eu me explicaria diante de todos? A cada reprovação, contudo, procurava ver onde errava e como melhorar para a próxima batalha. Aprendi que uma reprovação pode ser parte do processo de aprovação, se administrada com inteligência. Não a inteligência do QI, mas a da adaptação em busca do que se quer.
Fui aprovado, depois, sete vezes, cinco delas em primeiro lugar. Em um passe de mágica o "patinho feio" se transformou no "cara". Legal, mas mais legal ainda foi ter meu emprego estável, com status, plano de saúde, horários definidos, fins de semana e feriados. Então, começou uma romaria: todos me perguntavam "qual o segredo" para passar. Todos queriam dicas, macetes, o "caminho das pedras". Sou cristão e procuro seguir a Bíblia; ela diz que aquele que sabe fazer o bem e não faz comete pecado (Tiago 4:17). Se eu sabia alguma coisa sobre como passar, era meu dever como cristão ajudar o próximo. Daí, a primeira coisa que precisava contar era que não existe segredo! A palavra segredo dá a idéia de fórmula milagrosa, mágica, recursos especiais a que apenas alguns têm acesso mediante sorte, dinheiro, amizade ou influência.
Como estudar para vencer não tem segredos. O que existe e funciona é um conjunto de atitudes e técnicas somadas ao esforço pessoal. É sobre isso que este livro discorre. É preciso desenvolver uma visão sistemática e abrangente das técnicas e otimização do estudo e do desempenho, o que facilita em muito alcançar o sucesso. Então, escrevi o primeiro livro sobre o assunto: Como passar em provas e concursos. O livro virou best-seller, já vendeu mais de 110.000 exemplares. Fiquei famoso, fui ao Jô Soares, Fantástico, jornais, revistas... falei para mais de meio milhão de concursandos em palestras e virei o "guru dos concursandos". E continuam me perguntando qual o segredo...
Outra coisa que perguntavam era se eu poderia resumir o livro. Passei anos me recusando (de 1998 a 2006), dizendo que era preciso olhar todas as técnicas. Curvei-me, contudo, aos pedidos: fiz o Guia de Aprovação em Concursos, resumo do "livro grande", que já vendeu cerca de 30.000 exemplares. Gostaram do resumo. É útil, vale a pena, mas continuo achando que não tem segredo e que o resumo (de qualquer matéria, seja ela Direito Constitucional ou Técnicas de Estudo) serve sim, mas para começar o estudo e para revisar, mas que é necessário estudar nos "livros grossos". A gente se acostuma com eles, acredite.
Outra coisa que sempre me pediam era para ensinar a vencer a "guerra dos concursos". Na minha opinião, o concurso não é uma guerra, mas uma escolha. Você não compete com os outros, mas consigo... mas, mesmo assim, escrevi um livro sobre a arte da guerra para concursos, respeitando a visão de quem quer aprender a guerrear por sua vaga. Em 1999, já tinha sucesso profissional mas estava obeso, hipertenso e infeliz. Tive que ter firmeza e me adaptar de novo. Resolvi correr a Maratona de Nova York , 42 km a pé! Para conseguir foi difícil, mas saí desse desafio mais magro, saudável e feliz, além de escrever mais um livro (A Maratona da Vida – Um manual de superação pessoal). Além de me pedirem "o segredo", outra coisa que está se tornando comum é me pedirem os dez mandamentos para passar em concursos. Ai, ai, ai, isso não existe! Da última vez que me perguntaram eu resumi em um mandamento: leia meu livro (o grosso) e siga seus conselhos. Querer mais que isso seria procurar "segredos", "mágicas" e "milagres". Disse para quem me perguntava, uma jornalista, que um dos grandes problemas da nossa cultura, do brasileiro, é o imediatismo e achar que as coisas vêm de graça. Dizem que é porque nos acostumamos à fartura de peixe e de água do coco, à prodigalidade de nossa terra etc, e não nos acostumamos a trabalhar. Não sei a razão, mas sei o fato: o brasileiro às vezes não se esforça, dá o "jeitinho", "leva vantagem em tudo" e, claro, "até muda de cerveja". Esse tipo de brasileiro vive à procura de uma solução rápida, simples (que dificilmente aparece). Até na política, tem muita gente procurando um "salvador da pátria". Salvador que eu conheça, meus amigos, só Jesus. O resto é promessa. Se você está agindo assim, camarada, mude, pois quem age assim não passa em concurso. Há, felizmente, um outro tipo de brasileiro: "gente que faz", gente que se esforça, que supera barreiras, que dá a volta por cima. Esse é o time que vence, a fonte de aprovados. E para você entrar nesse grupo é uma questão de vontade. Não depende de raça, cor, origem social, opção sexual, religião, história familiar, não depende de nada senão da decisão de melhorar de vida, de pagar o preço para o amanhã ser melhor. Depende apenas de escolher qual semente você joga na terra. E ir semear, semeando de manhã e de tarde, sempre. A colheita vem, eu asseguro. Você colhe o que planta e, mais que isso, você colhe na medida em que semeia: quem planta muito, colhe muito; quem planta pouco, colhe pouco. Quem planta vento colhe tempestade, quem planta estudo e dedicação colhe sucesso, emprego, segurança e remuneração. Você é o semeador de sua vida, presente e futura. Claro que acho interessante a idéia de "dez mandamentos". É legal, sim, mas quem achar que a coisa é tão simples está mal informado, e minha função de professor e a função desse veículo de comunicação que você está lendo é exatamente orientá-lo para que você realize seus sonhos. "Só" os dez mandamentos não vão lhe dar o seu cargo. É preciso mais do que isso. Feitas essas observações, curvo-me mais uma vez e apresento o segredo para passar em concursos e uma lista de dez mandamentos. O segredo é esse: juntar firmeza e adaptação. Seja firme em seus propósitos e sonhos, em seu caráter... e adapte-se, aprenda, evolua. Eis o segredo, já que você quer um. Quanto aos dez mandamentos para passar, alerto que eles servem para ter sucesso não só em concursos, mas em qualquer área da vida. São eles:

1- Abandone os pensamentos negativos e fique bem com você. Visualize os seus sonhos.

2- Saiba que você pode melhorar sua vida: saúde, emprego, relacionamentos... Basta querer e ter força de vontade para transformar objetivos em realidade. Planeje-se e aja.

3- Conquista requer trabalho. Abra mão de alguns prazeres agora para ter outros melhores no futuro. Pense: se você fizer o que sempre fez vai ter os mesmos resultados que sempre teve. Trabalhe duro pelo seu sucesso.

4- Minimize os problemas com sabedoria. Um exemplo simples: cortar um pão com uma faca cega demora cinco minutos, com uma faca afiada apenas um. Se você quer passar em concurso, adquira conhecimento e treino. Estude e faça exercícios.

5- Exercite seu cérebro e sua memória. Eles são instrumentos poderosíssimos.

6- Administre o tempo. Esteja por inteiro no que faz. Divida suas atividades em duas categorias: as que podem esperar e as que não podem. O concursando de sucesso é o que estuda muito, estuda bem, mas também separa algum tempo para a saúde, família e lazer.

7- Equilibre-se. As pessoas se preocupam cada vez mais em consumir, ter bens materiais e cada vez menos com o seu próprio corpo e mente. Questiona-se: Você tem equilíbrio emocional? Sente-se bem com o seu corpo? O primeiro ambiente favorável para as conquistas é o de um corpo e uma mente equilibrados.

8- "Quem com porcos anda, farelo come"; quem quer melhorar de vida tem que se juntar com pessoas que querem melhorar de vida. Esse é um jeito de investir no que você quer ser. Escolha bem suas companhias.

9- A diferença entre o sonho e a realidade é a quantidade certa de tempo e trabalho. Aprenda a trabalhar e a ter paciência para colher os resultados.

10- Não existe conflito entre a intelectualidade e sucesso e a relação com Deus. Minha experiência me mostrou que Ele existe e quer se comunicar conosco. Constatei que as pessoas que têm sucesso são as que conseguiram chegar a um bom relacionamento com a divindade. Deixe Deus ajudar você.


Se você reparar, o título desse artigo é o chamativo "segredo para passar", fiz o resumo que me pediram do "livro grande", estou lançando um livro sobre a "arte da guerra para concursos" e, hoje, redigi um "segredo" e os "dez mandamentos". Estou me adaptando. Mantive minhas idéias mas tive humildade e me esforcei para alcançar o que desejo: me comunicar com o meu semelhante. Adaptei-me para passar nos concursos, para correr e emagrecer e correr a maratona, me adaptei hoje, aqui. Adaptei-me e continuo me adaptando. Isso faz parte do grande ciclo da vida. Não me adaptei e nem vou me adaptar a um monte de coisas: fome, corrupção, materialismo etc. Em alguns pontos, serei sempre o mesmo, terei firmeza. Mas adaptar-se a estudar, a se organizar, a administrar o tempo e a vida, a estudar o que é preciso, a fazer simulados e as provas, a aprender como lidar com tudo isso... isso é uma adaptação importante, honrosa e necessária para você ter sucesso. Faça-a.
Ou, como diria meu amigo Michael Jordan: Just do it

CONCURSO PÚBLICO E A TERRA PROMETIDA

odemos dizer que o concurso público é a Terra Prometida. É a chance de fazermos parte da administração pública, de ajudarmos o próximo por dever de ofício, com remuneração garantida pelo governo. Mudar nossa vida e a vida de quem for ser atendido por nós, no serviço público.
Nesse passo, contudo, é preciso alertar: toda terra prometida tem um deserto antes, ou seja, para chegar lá vai ser preciso algum período de peregrinação.
Acredito que você, concursando, pode aprender muito com a história dos israelitas e usar a experiência deles para passar em concursos. Comecemos pela saída do Egito. O povo de Israel vivia no Egito e lá foi transformado em escravo. Seu crescimento populacional passou a ser visto como uma ameaça aos egípcios. A solução foi simples: matar todos os recém-nascidos do sexo masculino, lançando-os ao Nilo.
A mãe de Moisés, um recém-nascido judeu, colocou-o num cesto e pediu que a irmã dele, Miriã, o vigiasse de longe. O cesto foi encontrado pela filha do Faraó e Miriã, muito esperta, apresentou-se e perguntou se não queriam uma babá. Moisés cresceu sob a marca de duas culturas. Adulto, tomou a defesa de um judeu que estava sendo açoitado, acabou matando um soldado egípcio e fugiu para o deserto.
Foi no deserto que Deus apareceu a Moisés, no meio de um arbusto que, mesmo pegando fogo, não se consumia. E ali ele recebeu a missão de levar o povo de Israel do Egito para Canaã, a Terra Prometida, onde manava leite e mel.
Assumindo o encargo, Moisés voltou para o Egito e apresentou ao seu povo os planos de Deus. Engana-se quem imagina que ele foi bem recebido. Ao contrário, foi visto por seu povo com desconfiança. E, perante os egípcios, como traidor. Traidor... e tolo. Afinal, Moisés abriu mão dos privilégios de ser considerado filho de Faraó. Daí em diante, todos conhecem a história: vieram as dez pragas e finalmente o povo foi autorizado a sair do Egito.
Tão logo os judeus tinham saído, o Faraó muda de idéia e determina ao seu poderoso exército que persiga os judeus. Nessa hora, os retirantes estavam acampados às margens do Mar Vermelho. Ao saberem da aproximação das tropas egípcias, muitos judeus reclamaram de Moisés dizendo que se era para morrer no deserto, melhor teria sido nem sair do Egito. Outros quiseram se suicidar, outros, se render e voltar para o regime de escravidão, que tinha lá suas comodidades.
Nessa hora, pressionado por todas essas circunstâncias, Moisés começa a orar a Deus, pedindo socorro. Deus, então, dá uma “bronca” em Moisés, dizendo: “Por que clamas a mim, Moisés? Diga ao povo de Israel que marche. Estende a tua vara, toca o mar, que as águas se abrirão”. Dito e feito. Moisés passa com o povo pelo meio do mar e salva-se do exército inimigo. E a história não acabou aí. Os judeus peregrinaram quarenta anos no deserto do Sinai antes de chegar à Terra Prometida. Foi um tempo de dureza, de sofrimento, de angústia e incertezas. E ao chegar lá, ainda foi preciso conquistar a terra.
Continuando: o que a história da páscoa pode dizer sobre passar em concursos? Muitas coisas. Separei 7 para você.
Primeiro: É preciso ter um plano. É preciso imaginar a Terra Prometida e querer ir para lá. Sem uma meta ninguém faz nada.
Segundo: Você tem que acreditar em si mesmo e no projeto, mesmo que seja o único, ou melhor, mesmo que sejamos só nós dois: você mesmo e o autor desse artigo.
Terceiro: Você vai precisar, como Moisés, de abrir mão de alguns privilégios, de algum comodismo. É preciso muito esforço, disciplina, dedicação e, claro, estudo.
Quarto: Não aja como aqueles judeus que reclamaram de Moisés. Assim, pare de reclamar dos outros e faça alguma coisa. Assuma o papel de protagonista da própria história.
Quinto: Não aja como Moisés, jogando toda a responsabilidade para Deus. É preciso tocar o mar para que ele se abra. É preciso abrir o mar, os livros, as provas etc. Faça sua parte. Marche!
Sexto: Antes de chegar a Canaã, havia um deserto. O período de estudo, disciplina, muitos simulados etc, o próprio período de aprender a se preparar para concursos, tudo isso faz parte de um longo deserto que você precisa superar antes de chegar ao seu objetivo. Mas com um detalhe: asseguro que não será preciso quarenta anos...
Sétimo : A Terra Prometida estava lá para os judeus, e estará lá para você. Faça sua jornada que você chega, não desanime. Calor? Cansaço? Sede? Tudo isso só vai realçar ainda mais sua vitória, que chegará se você fizer o mesmo que o povo judeu fez no deserto: caminhar. Caminhar na direção certa, caminhar com a ajuda de Deus, mas, inexoravelmente, caminhar até chegar.
Eu tenho certeza que você chegará ao seu destino, no tempo certo, após sua dose de deserto e de caminhada.

DERROTAS E SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

cabei de assistir o judoca Eduardo Santos chorando, dizendo que não foi competente para derrubar o adversário. Isso não existe... o sujeito chegou às Olimpíadas! Venceu três lutas por ippon, perdeu uma por imobilização e, nessa em que foi derrotado pela segunda vez, o foi por votação dos juízes. Aliás, nem concordei com os juízes, mas isso é outro assunto.

O Eduardo é um herói, lutou bem, bravamente. Não deveria ficar tão triste.
Outro judoca, o João Derli, lamentava-se por ter desapontado a torcida. A mim, não, não desapontou. Eu tenho orgulho dele, campeão mundial, assim como tenho orgulho do Eduardo Santos, que me representou muito bem em Pequim. São grandes lutadores, e ponto. Ou melhor, e ippon.
João e Eduardo são dois vitoriosos. Envio a eles meu aplauso e admiração.
Caso que mexeu comigo foi outro, o do Rogério Clementino.
Rogério Clementino, o primeiro cavaleiro negro classificado para competir em uma prova Olímpica de hipismo pelo Brasil, disse que ainda não parou de chorar desde que viu seu sonho de participar dos Jogos acabar às vésperas da competição. O cavalo Nilo, que seria montado por Clementino, na prova de adestramento, foi desclassificado na segunda-feira, por apresentar um trote irregular. Com isso, Clementino ficará de fora das provas de adestramento, que ocorrerão no final da próxima semana.
"Ainda não parei de chorar até agora", disse ele em entrevista à BBC Brasil, nesta terça-feira. "É um choque muito grande ficar assim de fora das Olimpíadas na véspera", lamenta Clementino.
Impossibilitado de montar, Clementino acabou não conseguindo entrar para a história como o primeiro cavaleiro negro do Brasil a competir em uma Olimpíada.
Sem ressentimento dos juizes, Clementino se conforma: "esse tipo de julgamento acontece. É do esporte. Não acho que teve preconceito".
Clementino conquistou a medalha de bronze por adestramento em equipe nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007, e já é um vencedor de várias maneiras, mas confesso que eu mesmo quase chorei de imaginar a situação pela qual ele está passando.
Ele trabalha como professor de equitação no haras do empresário Victor Oliva em Araiçoaba da Serra, no interior de São Paulo, e se desdobra para treinar nas horas livres entre as aulas. Mesmo abalado por ter a sua participação frustrada nestes jogos, Clementino demonstra forte determinação e otimismo para o futuro.
"De uma derrota (como essa) nasce uma grande vitória. Deus sabe o que faz e eu tenho fé. Se não era para ser dessa vez, paciência", disse.
Ainda segundo Clementino: "Não dá para ficar se lamentando, o negócio é erguer a cabeça e trabalhar. Aproveitar a oportunidade de estar aqui para observar e aprender com os 'feras' do esporte e melhorar daqui pra frente", motiva-se.
Clementino já está pensando nos Jogos de Londres em 2012, e tem recebido o apoio da esposa, que está dando "muito apoio" e "orando muito" por ele, segundo disse à BBC.
Por fim, disse: "Creio muito em Deus. O sonho olímpico não acabou. Isso aqui é apenas o começo", afirma com convicção.
Eu, William, também recebi de Deus muita força nos momentos mais difíceis. Uma forma de agradecer é distribuir gratuitamente nas minhas palestras as partes da Bíblia que me ajudaram nos momentos de crise.
Estou certo de que o Clementino também está extraindo forças do sobrenatural, para passar por este momento. Ao contrário do João e do Eduardo que não pode nem mesmo competir!
Bem, mas é um herói, mais um. E, repetindo para todos os leitores a lição que ele nos ensina: "Não dá para ficar se lamentando, o negócio é erguer a cabeça e trabalhar. Aproveitar a oportunidade de estar aqui para observar e aprender com os 'feras' do esporte e melhorar daqui pra frente". Na hora do revés, a lição é simples: "Creio muito em Deus. O sonho não acabou. Isso aqui é apenas o começo."
Para a reportagem completa, ver aqui. No livro que escrevi junto com Diego Hypolito e seu técnico, Renato Araújo, o Diego diz que não é um campeão por ter uma medalha de ouro. As medalhas podem vir ou não. Ele é um campeão por fazer o que gosta, por se esforçar, por ser feliz. E, mais, Diego diz que a vida de um campeão mundial "é feita mais de derrotas do que de vitórias" (Extraído de Criando Campeões, Ed. Thomas Nelson Brasil).
Diego está classificado para as finais... não sei se trará medalha ou qual. Mas como disse Thiago, nosso medalhista de bronze, medalha não tem cor, tem nome. E como disse Diego, e isso serve para o Clementino, sua maior vitória foi conquistar o direito de ir às Olimpíadas, e isso todos os atletas aqui mencionados conseguiram.
Por tudo, são campeões, o melhor que a nossa raça e nossa brasilidade podem construir. Que o exemplo deles de esforço, determinação, coragem e busca pela excelência nos inspirem no cotidiano.
Hoje, essa coluna é uma homenagem a Eduardo, João, Clementino, Diego e Thiago.


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William Douglas

Traficante no país dos outros é refresco.

William Douglas
Acompanho pela imprensa os pedidos de Mauro A.C. Moreira e sua família para que o Presidente Lula se envolva no deferimento de seu pedido de clemência, a ser apreciado pelo governo indonésio. Marco, nascido em família da classe média alta do Rio de Janeiro, já fez curso de Chef na Suíça e morou dez anos em Baili. Em 2/08/2003, ele desembarcou em Jacarta com 13,4 kg de cocaína escondidos em sua asa delta. Foi preso, julgado e condenado à morte. O Embaixador brasileiro em Jacarta afirma que o Brasil está buscando uma "solução harmoniosa" e que "Para o Brasil, o fato de dois jovens estarem presos e condenados à morte (...) cala fundo, pelo peso e severidade das penas, fato sem paralelo na Justiça brasileira. Já na Indonésia, o combate ao tráfico é prioridade política, cultural, social e, sobretudo, religiosa, ante seus efeitos nefastos" (Fonte: FSP, 17.1.2010, p. C1).
Primeiro, é natural que o condenado e a família tentem todos os recursos, e não se pode ser insensível à dor da mãe do condenado, uma senhora de 70 anos de idade. Mas, feito o registro, é preciso analisar a questão com isenção. A "solução harmoniosa" que o Brasil pretende é que um país soberano não aplique sua legislação aos crimes praticados em seu território? Se a legislação do Brasil não é tão severa, não deveria ter Marco se prestado a traficar apenas por aqui, onde o combate ao tráfico não é tão veemente?
Não podemos esquecer o caso concreto. Por que os traficantes aqui devem ser punidos e os de lá não? Por que se reclama tanto da ineficiência da nossa Polícia e Judiciário e se quer que lá, na Indonésia, essa eficiência ceda ao argumento de que o condenado é brasileiro? Ser brasileiro autoriza tratamento diferenciado, ou diminui a gravidade do fato? Então, se tivesse sido bem sucedido em sua empreitada criminosa o mal causado seria menor?
Na reportagem citada, Marco afirma que achou que "ia ser tranquilo". Assume que errou, dá uma "boa" desculpa (precisava de dinheiro para pagar uma dívida), diz que está arrependido e que "a pena já está mais do que bem paga. No Brasil, pena por tráfico é por cinco anos [5 a 15 anos]. Aqui é pena de morte". Estranho que tenha escolhido traficar na Indonésia, mas prefira as penas aplicadas em nosso país. Segundo ele, "o Lula tem como dar um jeito nessa história aí". A solução de Marco é que deportem todos, não os deixem mais entrar na Indonésia e pronto. Sim, Marco tem solução para tudo, para suas dívidas, para escolher sua pena, para como deve agir o governo brasileiro, para a política criminal da Indonésia. Meu único receio é que, mercê de ser de classe média, nosso concidadão e, agora que preso, tenha a pose de "coitadinho", receba tratamento condescendente que a população não aceita para os nossos traficantes daqui.
Não faz sentido se querer que haja combate aos traficantes por aqui e tolerância maior por lá. Uma coisa é dar assistência a um brasileiro preso no exterior, outra é se promover uma campanha para que a lei e o julgamento não sejam aplicados. Ou quer o nosso Governo que a nossa ineficiência no combate aos traficantes "ampare" a todos os brasileiros?
Lamento pela história triste do Marco e por ter ele desperdiçado suas oportunidades e tomado decisões erradas. Mas também lamento pelas pessoas que são escravizadas pelo vício e pela existência, aqui e lá, de todo um sistema de crime organizado onde ele adentrou voluntariamente como agente e para ter os benefícios do crime. Gostaria que nosso governo fosse eficiente contra os traficantes aqui como a Indonésia anda sendo. Não concordo que nosso Governo, e muito menos nosso Presidente (que fala em nome da nação), deva assumir o pedido de impunidade apenas por que tráfico de cocaína no país dos outros possa parecer menos grave do que aqui.
Bem faz a Indonésia, em punir com rigor o tráfico. Não estou discutindo se a pena de morte é uma boa medida ou não, mas apenas que Marco sabia muito bem o que estava fazendo, e um governo não deveria se mover para que as leis de outro não sejam aplicadas.
William Douglas - Juiz federal/RJ, professor, ex-delegado de polícia, ex-defensor público.

Natação para concurseiros - Parte I

William Douglas
Por William Douglas, juiz federal, nadador, pai e concurseiro
Meu filho de dois anos está começando a aprender a nadar. É grande, o guri. A natação servirá para muitas coisas, a começar pela necessidade de administrar bem um corpo daquele tamanho. Sou, claro, apaixonado por ele. Viking, alto, louro, olhos azuis, temperamental, mas, antes de tudo, um bom menino e, mais ainda que isso, meu filho.
E o que isso tem a ver com concursos? A professora está fazendo a adaptação do menino à água, o primeiro passo. E vi muita coisa aplicável ao concurso. Nadar é, no seu caso, passar em concurso. Aprender a nadar, então, é nosso assunto... mas, no fundo, estamos falando da mesma coisa.
O primeiro passo é a adaptação à piscina. Meu filho não queria entrar. Ele precisou descobrir o valor da piscina, a graça daquele ambiente, enfim, gostar de piscina. E você? Já resolveu entrar na piscina dos concursos? Entrar no mundo dos concurseiros? Ou está enrolando para pular na água? Claro que a gente raramente pula de cabeça, pelo menos não começa assim. É um pezinho, depois molha a perna... mas, uma hora tem que mergulhar mesmo.
Onde está você? Já molhou a cintura, já mergulhou? Mergulhe!
No começo da adaptação, o Lucas não entrava na piscina e a professora de natação fez o seguinte serviço: não o forçou a entrar. Piscina e concurso só adiantam quando você mesmo é quem decide fazer. E como fizemos isso com o Lucas? Ele ficou vendo as pessoas na piscina se divertindo. Aí, quis entrar.
Gente, estabilidade é divertido; bons salários e qualidade de vida também; status idem... mas nada mais prazeroso do que ajudar o próximo sendo remunerado pelo governo. Fazer o bem, melhorar a vida das pessoas.
Meu filho sentou na borda, pôs o pé na água - a professora fez tudo isso antes, depois conseguimos fazê-lo entrar, no meu colo.
Tenho tempo para ir para a natação com meu filho porque fiz concursos e tenho horários bem interessantes. Uma coisa boa do serviço público. Você também pode ter isso daqui a algum tempo.
Mas, continuando: no começo ele só ficava na água abraçado, digo, agarrado mesmo, em meu pescoço. Medo da água, medo do novo, medo da matéria, das provas, dos imprevistos... Depois ele foi se desprendendo, soltando os braços. Para esse processo, o Lucas, como qualquer menino ou menina, precisa sentir segurança. Pai e mãe ajudam, pois passam segurança.
No seu caso, espero que eu, que o curso, que outros professores, que os livros, façamos bem o serviço. Entre na água conosco. Nós entendemos do assunto, você não vai se afogar se seguir as regras.
O próximo passo foi fazer jogos, entre os quais arremessar brinquedos para ele ir buscar. Primeiro com uma mão, depois com as duas. Para ele soltar as duas mãos do meu pescoço foi demorado.
Concurseiros também precisam de jogos: os exercícios e simulados, por exemplo. E como demoram a largar as mãos de outras prioridades para aprender a nadar!
E você, está indo pegar os brinquedos com as duas mãos, focado... ou está agarrado no pescoço da TV, MSN, Orkut, lazer excessivo ou coisa parecida? Já falei isso em outro artigo, quando comparo o olhar da águia, focada, com o da galinha, com um olho para cada lado.
Um grande progresso do meu filho foi tirar as duas mãos, ficar solto, se sentir bem, num ambiente agradável. Enquanto segurava a professora, ele estava tenso e com medo.
Se você jogar o jogo, entrar na piscina e confiar, em breve estará se sentindo confortável no ambiente (mesmo que estressante) de cursos, livros, revisões, apostilas, provas, exercícios etc. Acredite em mim: com o tempo, você vai se sentir solto e confiante.
Depois, meu filho e você irão mergulhar na água, entrar de cabeça. Ele ainda não está fazendo isso enquanto escrevo este artigo. Mas fará. Estamos trabalhando com o menino. Ele tem dois anos e meio, precisa disso. No seu caso, a responsabilidade é sua, você é adulto. Se tiver ajuda, ótimo, mas, se não tiver, vai precisar aprender a nadar sozinho. No caso dos concursos, ensino isso no site e nos livros. Conte, então, pelo menos comigo. Mas você terá muita ajuda extra, esteja certo. Contudo, sem você querer entrar na piscina e ficar na água até aprender a nadar, não adianta o resto. Comece por você.
Uma das metas atuais é ensinar o menino a mergulhar, a começar de fora da piscina e se jogar nela. Você precisa sair da piscina uma vez por semana, ou meio turno por semana, para respirar ares diferentes e se recuperar. E, depois, precisa pular de volta, com alegria.
Ao pular na piscina, o simbolismo é que a criança está se entregando; se entregando para a vida, para a pessoa que está lá dentro, de braços abertos esperando-a. Você precisa se entregar ao sonho, e pular na água. Pule, é divertido! Nadar é bom, passar em concursos também, ser servidor público igualmente.
Convido você a entrar conosco na piscina, e a aprender a nadar. Venha, é divertido!

Dicas de estudo com juiz Federal